Caí. Tropecei e levantei após o susto. Me reergui. Caminhei muito, desconstruindo convicções, construindo um novo olhar. Andei mais um pouco, passando por buracos, alegrias, ensinamentos, flores que o vento levou, ondas de insegurança e vendavais de plenitude, desvios nas rotas. Foram muitas decepções. Corri. Senti o ar me escapar nadando freneticamente para alcançar a paz. Almejei o carinho. Conquistei mais do que corações: conquistei confiança de muitos e tentei honrar cada uma. Vi o mundo girar, um mundo carregado de gente, quando em mim, no meu micromundo, eu me sentia só. Mergulhei nos meus sonhos, me vesti da minha essência, distribuí sorrisos, conselhos. Fui para o outro o que eu queria que fossem para mim. Pessoas passaram, algumas ficaram. Pessoas passaram e ensinamentos deixaram. Teve choro que eu engoli e teve lágrima que saiu sem resistência. Teve choro em silêncio e teve alegria com barulho. A jornada nunca acaba. Olha-se para trás, para frente: bate desespero e também tranquilidade. Aqui dentro tem um coração que pulsa muito. Nessa grande inquietude vai batendo sem saber o que ainda vem pela frente... espera o fim... espera outros começos...

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